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sexta-feira, 30 de abril de 2010

“ESTOU ESTRESSADO!!!”

Dr. Daniel Vicente Gonzaga
FISIOTERAPEUTA



"...muitos optam pelo uso de drogas medicamentosas para aliviar o estresse, sabemos que esta é apenas uma ação paliativa, pois aqui, certamente, estaremos eliminando os sintomas, as conseqüências e não as verdadeiras causas..."


Quem nunca disse esta frase? Quem nunca ouviu alguém dizer?
Uma frase tão comum, talvez a "moda" que hoje atinja todas as idades e níveis sociais da humanidade.
Mas será que paramos para pensar: “O que realmente significa o estresse?”
Estar sob estresse significa estar sob pressão, tensão, sob a ação de um estímulo insistente capaz de provocar um conjunto de reações orgânicas, mentais, psicológicas e/ou comportamentais, com a finalidade de adaptar o indivíduo à nova situação.
O estresse é uma reação do organismo a um esforço extremo importante. Em geral o estresse ativa um processo hormonal e nervoso baseado em um estado de alerta, o que explica o aumento do ritmo cardíaco e do estado de vigilância.
Ao contrário do que muitos pensam, trata-se portanto, de uma reação benéfica, isto é, significa que nosso corpo está se adaptando ao ambiente e/ou ao estímulo recebido.
A questão é então, até que ponto o estresse é benéfico?
Uma pessoa que está sob esta condição constante de adaptação, sem dar ao seu organismo em geral (corpo físico e psíquico) o tempo suficiente para se recompor e preparar-se para nova situação de estresse, acaba sobrecarregando este seu sistema natural de defesa, que é o estresse. Como conseqüência, isso resulta em doenças relacionadas ao estresse, como por exemplo, doenças cardíacas, de pele, gastrintestinais, neurológicas, além de desordens psíquicas e do sistema imunológico.
Embora que a grande maioria de nós já tenha passado por uma ou mais situações extremamente estressantes, o desenvolvimento do estresse patológico dependerá de um conjunto de fatores, que variam desde as características de nossa personalidade, estado geral de nossa saúde física e psíquica até a própria situação vivenciada. Ou seja, nem todos nós responderemos da mesma forma a estímulos estressores semelhantes, sejam eles positivos (casamento, nascimento de filhos, mudanças, promoção, etc.) ou negativos (luto, doenças, perda de emprego, divergências climáticas, divórcio, guerras, etc). Em outras palavras, o grau de adaptabilidade do indivíduo ao novo e/ou ao inesperado será em grande parte afetado por suas crenças pessoais e visão da realidade.
Contudo, é importante relembrar que o estresse não é uma situação ruim em si. Em doses adequadas, ele pode ser um fator de motivação, porém em exagero, levar-nos às diversas patologias e até à morte.
A dependência ou consumo excessivo de determinados produtos como o café, o álcool, o tabaco, drogas, etc, podem diminuir a capacidade que o nosso corpo tem como resposta ao estresse excessivo, ou seja, o sujeito estará mais suscetível ao estresse patológico.
Conhecendo um pouco sobre o estresse, podemos então, refletir sobre as maneiras que podemos combatê-lo. A maioria das pessoas buscam um tratamento medicamentoso.
Por outro lado, embora muitos optem pelo uso de drogas medicamentosas para aliviar o estresse, sabemos que esta é apenas uma ação paliativa, pois aqui, certamente, estaremos eliminando os sintomas, as conseqüências e não as verdadeiras causas. Antes de iniciar uma terapia medicamentosa é preferível procurar a causa que está provocando o estresse. Procurar entender as situações que nos colocam em um estado estressante e tentar assim remediá-las, por exemplo, diminuindo a sobrecarga de trabalho ou conversando em caso de problemas psicológicos.
Uma maior quantidade e qualidade de sono, alimentação saudável, exercícios físicos, lazer, uso de técnicas de relaxamento e de terapias alternativas preventivas, podem ser neste momento, importantes aliados na prevenção e combate ao estresse.
A Fisioterapia é um grande aliado no combate ao estresse. As inumeráveis técnicas de massagens e terapias manuais, hidroterapia e principalmente através dos exercícios físicos, ajudam o indivíduo a disciplinar seu corpo e sua mente a responder positivamente ao estresse de maneira benéfica, revertendo a situação estressante em um fator de incentivo e evolução.
Trabalhar nossa auto-estima, reavaliar nossos pontos de vista investindo no autoconhecimento são atitudes que também nos ajudam a transformar o elemento estressor em motivação e ação.

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